terça-feira, 5 de março de 2013

Como escolher vinhos


Estamos em plena temporada de bota-fora anual de vinhos em importadoras e supermercados. É a hora de dúvida: acreditar na promoção e comprar, correndo o risco de cair numa roubada, ou deixar passar? 
Veja abaixo quais são os detalhes que indicam que a garrafa não foi bem conservada. 
É hora de renovar a adega e há bons achados no meio dos mais de 800 rótulos em oferta em oito importadoras e supermercados.
RÓTULO + GARRAFA 
A coisa mais importante a ser observada na embalagem é se há traços de vazamento, alguma gotinha escorrida, pois denota que houve entrada de oxigênio e saída de líquido da garrafa. O aspecto estético do rótulo é secundário. Rótulo rasgado ou sujo pode ser feio, mas não quer dizer nada sobre o conteúdo.
CÁPSULA
A cápsula metálica que recobre a rolha não tem função decorativa: protege a rolha contra fungos e ajuda a evitar seu ressecamento. A falta de cápsula preocupa. Uma garrafa sem ela tem mais risco de estar perdida
do que uma garrafa sem rótulo.
ROLHA
Aqui começa o maior problema e ao qual se deve dar mais atenção. Rolha estufada indica que o vinho foi exposto a calor excessivo ou teve alteração (como uma nova fermentação espontânea), empurrando a rolha levemente para fora. Confira, olhando contra a luz, se a pontinha inferior da rolha está bem úmida, pois rolha ressecada encolhe e pode não vedar bem o gargalo, deixando entrar oxigênio.
SAFRA
Não é esnobismo, nem é para ficar olhando aquelas hediondas tabelinhas de safra (“este foi um ano horrível para os Borgonhas”, diz o afetado). Aqui, a utilidade da safra é ver a idade dos vinhos vendidos. Brancos leves, sem madeira, despretensiosos, são para serem bebidos logo, como os rosés simples e os tintos ligeiros, no estilo dos Beaujolais novos: passou de um ano, no máximo (já arriscando bastante) dois, não é mais para comprar.

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/paladar/

Nenhum comentário:

Postar um comentário